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O que é DevOps?

Nesse artigo vamos destacar a importância da cultura DevOps no desenvolvimento de software, abordando seu ciclo contínuo, pilares como comunicação, colaboração, automação e monitoramento, reforçando como essa abordagem melhora a agilidade e a qualidade das entregas.
O que é DevOps?
Texto de: Lucas Galdino

Introdução

DevOps nada mais é do que uma cultura que vem transformando como as empresas desenvolvem e entregam o produto software. Esse termo DevOps vem da junção de “Desenvolvimento” (Dev) e “Operações” (Ops), e representa a colaboração entre essas duas áreas que, historicamente, trabalhavam de forma separada. Com o DevOps, o objetivo é quebrar essas barreiras entre essas duas áreas de uma empresa para aumentar a agilidade, melhorar a qualidade do software e acelerar as entregas.

Antes do DevOps, era comum que os desenvolvedores criassem o software e o passassem para as equipes de operações implantarem. Isso muitas vezes gerava conflitos e atrasos, pois os objetivos de cada equipe eram diferentes. Enquanto os desenvolvedores buscavam mudanças rápidas, o time de operações priorizava a estabilidade e a segurança. O DevOps surge justamente para alinhar esses interesses, promovendo uma cultura de colaboração contínua, automatização de processos e foco na entrega de valor para o usuário final.

O Ciclo do DevOps

O ciclo do DevOps é o coração dessa cultura que une desenvolvimento e operações para entregar software de forma contínua e eficiente. Ele é representado como um fluxo contínuo, geralmente no formato de um “infinito”, simbolizando que o trabalho nunca para. O principal objetivo é melhorar a colaboração entre equipes, acelerar entregas e garantir a qualidade do produto do começo ao fim.

Esse ciclo pode ser dividido em etapas que se conectam e se repetem constantemente: planejar, desenvolver, integrar, testar, liberar, implantar, operar e monitorar. Tudo começa com o planejamento, onde ideias e requisitos são definidos com base nas necessidades do cliente ou do negócio. Em seguida, vem o desenvolvimento do código, com práticas como versionamento e revisões para garantir a qualidade desde o início.

Depois do desenvolvimento, entra a integração, onde o código é reunido com o restante do sistema. Aqui é comum o uso de ferramentas de integração contínua (CI), que automatizam a união do código e ajudam a identificar erros rapidamente. Em seguida, vem a fase de testes, que também é automatizada para garantir que tudo funcione como esperado antes de seguir adiante.

Com o software testado, ele é liberado e implantado em ambientes reais. Nesse ponto, a entrega contínua (CD) entra em cena, permitindo que novas versões sejam colocadas no ar de forma frequente, rápida e segura. Na operação, o software já está em uso pelos usuários, e é fundamental garantir seu bom funcionamento. Por isso, o monitoramento deve ser constante, dessa forma é possível identificar falhas, analisar desempenho e entender o comportamento dos usuários.

Essas etapas estão sempre se retroalimentando. As informações do monitoramento, por exemplo, ajudam a planejar melhorias, gerando um ciclo contínuo de evolução. O grande diferencial do ciclo DevOps é que ele integra tudo isso de forma automatizada, colaborativa e com foco na entrega de valor real para o usuário.

Pilares do DevOps

Tudo começa com a comunicação. Um dos maiores desafios nas equipes de tecnologia é a falta de alinhamento entre os times de desenvolvimento, operações, segurança e negócios. O DevOps promove uma comunicação aberta e contínua entre todas essas áreas, permitindo que todos compartilhem informações, expectativas e decisões de forma clara. Isso reduz mal-entendidos e ajuda a criar um ambiente mais transparente e integrado.

A colaboração é o segundo pilar e anda lado a lado com a comunicação. No modelo tradicional, as equipes costumam trabalhar de forma isolada, o que gera atrasos e conflitos. Já no DevOps, todos trabalham juntos, com responsabilidades compartilhadas e foco comum na entrega de valor ao cliente. Essa colaboração entre áreas quebra barreiras e torna o processo mais ágil, eficiente e resiliente.

O terceiro pilar é a automação, que é uma das maiores forças do DevOps. Automatizar tarefas como testes, integrações, implantações e provisionamento de infraestrutura reduz o tempo de entrega e elimina erros manuais. Além disso, a automação permite ciclos mais curtos e seguros, facilitando a aplicação de práticas como integração contínua (CI) e entrega contínua (CD).

Por fim, temos a monitoração, o quarto pilar essencial. Monitorar continuamente os sistemas e aplicações é crucial para garantir desempenho, estabilidade e segurança. Mediante métricas, logs e alerta em tempo real, as equipes conseguem identificar falhas rapidamente, tomar decisões baseadas em dados e evoluir o software com mais confiança. O monitoramento também fornece feedback constante, que alimenta o ciclo de melhoria contínua.

Conclusão

No fim das contas, adotar DevOps em uma empresa vai muito além de uma tendência tecnológica, trata-se de uma estratégia essencial para ganhar agilidade, qualidade e competitividade no mercado. Ao integrar times, automatizar processos e promover uma cultura de colaboração e monitoramento contínuo, o DevOps permite entregas mais rápidas, com menos erros e maior valor para o cliente. Em um cenário onde a inovação precisa ser constante, o DevOps se torna um diferencial decisivo para empresas que querem evoluir com eficiência e responder com velocidade às mudanças do negócio.

Sobre o autor
Cod3r

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Com mais de 400 mil alunos, a Cod3r é uma das principais escolas de tecnologia do País. Um de seus produtos mais importantes é a Formação DEV, com objetivo de preparar os profissionais para o mercado.

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